Bolsas de inclusão digital e alimentação serão mantidas com retorno presencial
Quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Última modificação: Quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Programas de Bolsas da Diretoria de Desenvolvimento Estudantil buscam garantir permanência e êxito dos estudantes
Com o retorno gradual das atividades acadêmicas presenciais, o CEFET-MG vai manter a oferta de bolsas aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Quem explica é a professora Carolina Riente, diretora de Desenvolvimento Estudantil (DDE), que afirma que a perspectiva para o segundo semestre letivo de 2021 é atender mais alunos que necessitam de inclusão digital e garantir a permanência e êxito na Instituição.
Criado em 2020, para ajudar os estudantes durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE), o Programa de Bolsas de Inclusão Digital já atendeu 2086 alunos até o mês de setembro deste ano, nas modalidades Pacote de Dados, Pacote de Dados Rural, Aquisição de Computador/Notebook, Conexão em Área Rural e Aquisição de Equipamento Complementar e Manutenção. Mais de R$ 1,4 milhão já foram investidos, com a perspectiva de se chegar a até R$ 1,8 milhão, com a inclusão dos alunos ingressantes do segundo semestre e outros que necessitarem.
Segundo Carolina, o auxílio é essencial para garantir um estudo de qualidade. “Sem os auxílios, muitos alunos não teriam condição de se dedicar aos estudos”, afirma. “Temos consciência de que esses valores poderiam ser maiores, mas devido aos cortes do Governo Federal, a nossa escolha é em aumentar o número de estudantes atendidos”.
Rodrigo Bastos, estudante do curso técnico em Controle Ambiental do campus Contagem, é um dos beneficiados pelos auxílios da Instituição. Ele recebe a Bolsa Permanência e, desde o início do ERE, também conta com a bolsa de Pacote de Dados e o auxílio alimentação. O estudante destaca que estas políticas o tem ajudado desde o início de seu curso: “Se não fossem as bolsas estudantis, não teria condição de me manter no CEFET-MG”. Ele ressalta os gastos com transporte e alimentação e, durante o período do ERE, a dificuldade dele e de alguns colegas em terem acesso à internet e aparelhos eletrônicos que possibilitem acompanhar as aulas. “Não só pela crise econômica que o país vive, mas pelas demandas que o Ensino Remoto trouxe, essas bolsas são importantes”, afirma. “Nem todo mundo possuía as condições necessárias, não é todo tipo de internet que você consegue assistir a uma aula on-line“. Para Rodrigo, “a continuidade das bolsas é uma segurança financeira, gera uma preocupação a menos”.
Restaurantes
A partir de 13 de outubro, os estudantes retornam de maneira gradual ao CEFET-MG, com apenas parte das disciplinas sendo ofertadas de forma presencial. Isso irá gerar um movimento menor e inconstante nos campi. De acordo com Carolina Riente, esse fato, somado aos cuidados com as normas de biossegurança, inviabiliza os contratos com as empresas terceirizadas que fornecem refeições nos restaurantes da Instituição. Por isso, os restaurantes permanecerão fechados no segundo semestre letivo de 2021, mas a DDE trabalha para reabertura no primeiro semestre de 2022.
Para continuar atendendo aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, o auxílio alimentação para os bolsistas está mantido, que recebem um adicional de R$ 145 para despesas com alimentação. Esse valor será mantido enquanto os restaurantes permanecerem fechados, atendendo àqueles beneficiados pela Bolsa Permanência, Bolsa Emergencial e Bolsa de Complementação Educacional (BCE).
A diretora de Desenvolvimento Estudantil lembra que o sistema de seleção de bolsistas continua aberto a novas inscrições e estudantes que se encontrem em uma situação emergencial podem requerer auxílios. Os pedidos são analisados pelos assistentes sociais de cada campus e levam em conta a situação socioeconômica dos estudantes.
Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG